Viajar sempre foi, para mim, uma forma de aprender e de me sentir mais perto do mundo. Ao longo do tempo, procurei maneiras de o fazer de forma económica, acreditando que quanto mais acessível, melhor.
Com o tempo, percebo que viajar também tem custos que não aparecem no bilhete de avião: pressiona as comunidades locais, eleva preços, massifica destinos e deixa marcas no ambiente.
Talvez seja hora de cuidar dos lugares que nos recebem. E, por vezes, cuidar pode ser simplesmente não os divulgar em excesso, ou até mesmo guardá-los em silêncio, para que mantenham a sua essência.
Ainda assim, há espaço para cada um de nós procurar os seus destinos e lugares de sonho — o mundo é grande, diverso e cheio de possibilidades.
Boas viagens 🙂